Estava assistindo o filme “Detenção” e comecei a refletir sobre os lideres que temos hoje, devido a essa necessidade cada grupo necessita de um líder e naturalmente os líderes se sobressaem no grupo em que se encontram sem que seja necessária a nomeação do mesmo.
A reflexão que proponho é sobre o que os líderes fazem para honrar esse dom natural que lhe é dado, no filme vejo 2 tipos de lideranças, a natural e a por autoridade.
Hoje temos muitos lideres por autoridade que na minha visão são pessoas muito competentes mas que no final não são lderes e por isso se escondem atrás da autoridade, quando se dá autoridade a uma pessoa cheia de magoas e sentimentos ruins guardados tudo isso é aflorado no primeiro instante, algumas pessoas percebem e mudam outras passam a ter isso como estilo de vida. Isso não quer dizer que a pessoa se torne má ou mesmo que ela já seja ruim, mas suas atitudes acabam indo contra até mesmo sobre o que se está pregando.
O autor do filme conseguiu representar bem isso com o vilão do filme, mas se você pensa que o mocinho (Líder Natural) fez tudo certo, ai que nos enganamos, ele fez o que achava que era certo sem analisar o grupo que estava não analisando as fraquezas e planejando forma de suprir essa necessidade.
Acredito que hoje estamos perdendo o sentido de grupo que é tão natural para o ser humano, por nossas necessidades colocamos em risco o todo, basta analisarmos o que fazemos para manter o planeta de nossos futuros descendentes, e devemos analisar o quanto poderíamos fazer a mais.
Não sou religioso e nem quero faz apologia a nada, mas acredito que Jesus pensou nisso e se sacrificou pelo bem do grupo todo, porém hoje o grupo devido a globalização é o planeta todo e devemos sempre pensar no “Efeito Borboleta” de nossas ações.
Ao final dessa reflexão, chego a conclusão que líderes não são aqueles que nos levam a um objetivo custe o que custar, e sim aqueles que pensam no grupo e muitas vezes se sacrificam para o bem de todos, temo poucos exemplos de pessoas com essa postura, personalidade e alma. Talvez seja por essa falta de exemplos que estamos perdendo essa consciência de grupo!
Hoje só se falam dos líderes que se destacam, mas gostaria de dar esse espaço para compartilharmos as histórias dos líderes anônimos que agem em pró do “Bem Maior”.
Por: Caio Carvalho